sábado, 26 de março de 2011

a cabana - w. p. young


(...) Se você quiser ir só um pouquinho mais fundo, poderíamos falar sobre a natureza da  própria liberdade. Será que liberdade significa que você tem permissão para fazer o que quer? Ou poderíamos falar sobre tudo que limita sua liberdade. A herança genética de sua família, seu DNA específico, seu metabolismo, as questões quanticas que acontecem num nível subatômico onde só eu sou a observadora sempre presente. Existem as doenças de sua alma que o inibem e amarram, as influências sociais externas, os hábitos que criaram elos e caminhos sinápticos no seu cérebro. E há os anúncios, as propagandas e os paradigmas. Diante dessa confluência de inibidores multifacetados - ela suspirou -, o que é de fato a liberdade?

quinta-feira, 10 de março de 2011

santos de calça jeans - adriano gonçalves

(...) Precisamos deixar a porta aberta, tanto para quem entra quanto para quem sai. Temos que deixar bem claro para quem entra que entre pra valer, e não para fazer perder; e ter a coragem de deixar sair quem não se interessa por nossa praça, por nossa vida. A porta será as permissões que dou! (...)

quarta-feira, 2 de março de 2011

barganha

Tenho alguns livros em minha estante que não pretendo ler mais e gostaria de trocá-los, segue a lista:


Título
Autor(es)
Editora
H. Souza
Paulinas
J. Pagliarin
Landscape
J.H.P. Flores, A.M. Chineze
Canção Nova
Daniel-ange
Loyola
Paulus
Leo Huberman
Zahar
Daniel Ange
São Paulo
Marina Adamo
Canção Nova
Comunidade Canção Nova
Canção Nova
Jonas Abib
Canção Nova
Santa Teresa De Jesus
Paulus
Dunga
Canção Nova
Pe. Alírio José Pedrini, scj
Raboni
Pe. Jonas Abib
Canção Nova
Diego Fernandes
Canção Nova
Chitra Divakaruni
Objetiva
Sérgio Gonçalves
Gráfica Regional

Se alguém se interessar por algum desses títulos, me avise. 

desejo do dia


Premiado roteirista de filmes como Cidade de Deus e Tropa de Elite, Bráulio Mantovani estreia na literatura com o romance Perácio – Relato Psicótico. O livro está divido em dois planos. No primeiro, o autor é o protagonista e estabelece diálogos com seu editor, entre outros interlocutores reais. O assunto central é a visita que Bráulio fez a um manicômio, onde supostamente estariam militares que atuaram não período da ditadura. O segundo plano (mais interessante, por sinal), gira em torno do relato delirante de CFD, um interno que fala à Mantovani em nome de outro – Perácio, indivíduo que há muito deixou de falar. Sanidade, loucura, testemunho – um livro perturbador.

o vendedor de sonhos - o chamado / augusto cury




(...) Uns têm uma loucura visível e outros, oculta. Que tipo de loucura você tem?
Eu não. Eu sou normal! - reagiu impulsivamente o profissional de saúde mental. Enquanto isso, o vendedor de sonhos admitiu:
Pois a minha á visível.
Em seguida, deu as costas e começou a caminhar com a mão nos meus ombros. Três passos adiante, olhou para o alto e expressou:
Deus, livra-me dos "normais"! (...)

na minha biblioteca tem


ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA
JOSÉ SARAMAGO


Um motorista, parado no sinal, subitamente se descobre cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos vão se descobrir reduzidos à essência humana, uma verdadeira viagem às trevas.
O 'Ensaio sobre a cegueira' é a fantasia de um autor que nos faz lembrar a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam.
José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.
Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e cada leitor, face à pressão dos tempos e ao que se perdeu - "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".

Classificação: ALTAMENTE RECOMENDÁVEL

domingo, 27 de fevereiro de 2011

apresentação


Permita que eu me apresente...

Tenho quase 30 anos e desde criança tenho o hábito de ler.
Da mesma forma que os exercícios de musculação desenvolvem os músculos, o hábito de leitura desenvolve as idéias, a criatividade e o senso crítico.
Passei a ter certeza disso na faculdade quando percebi que tinha maior "fôlego" e compreenção mais rápida dos textos trabalhados em aula do que os meus amigos que não liam.
Ler e escrever pra mim é um prazer e essa é a razão desse blog.
É minha segunda tentativa e espero que ao contrário do blog anterior esta tentativa vingue.
Mais uma vez achei que estava sendo extraordinariamente criativo ao definir o nome do meu mais novo "filho", mas me enganei, é só fazer uma rápida pesquisa no google e verão a infinita quantia de blogs xarás.
Enfim, peço que deculpem possíveis lapsos ortográficos, pois tenho preguiça de digitar os acentos e ainda não estou 100% inteirado do novo (já não tão novo assim) acordo ortográfico.
Se tiver um tempo visite meu outro blog http://www.agaivotta.blogspot.com/
Seja bem vindo e que a leitura desse blog amplie o tamanho e a força de suas asas.

  
"Quem não lê não pensa e quem não pensa será para sempre um servo."(Paulo Francis)


PS: críticas, sugestões e correções ortográficas serão bem vindas